segunda-feira, 30 de novembro de 2009


ADOLESCÊNCIA E PUBERDADE - 2Puberdade Feminina Precoce
A puberdade feminina precoce é um fenômeno cada vez mais preocupante para pais, médicos e sociólogos. Suas causas continuam sendo um mistério mas, nos Estados Unidos, já se constatam mais de 25% de puberdade feminina precoce entre as meninas negras e 7% entre as brancas.
O conceito de puberdade precoce recomenda a presença de caracteres sexuais secundários compatíveis com a puberdade em meninas antes dos 8 anos de idade, ou em meninos antes dos 9 anos. Em 95% das mulheres o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários ocorre entre 8,5 e 13 anos.
Um estudo sobre o tema, dirigido pela doutora Márcia Herman-Giddens e realizado em 1997, com base em 17.000 jovens americanas entre 3 e 12 anos, verificou sinais de puberdade feminina precoce aos 7 anos de idade ou menos. Esses caracteres sexuais estão surgindo dois ou três anos antes do tempo tradicionalmente esperado.
Os níveis psíquicos e emocionais da maturidade, como por exemplo, os níveis cognitivo e emocional, podem mostrar-se conturbados na puberdade feminina precoce. Como essas pacientes farão para enfrentar os sentimentos confusos que pode seguir ao surgimento de sinais exteriores de maturidade sexual? Como lidar com a atração que podem gerar nos homens? Alguns estudos indicam que uma puberdade precoce pode implicar mais depressões, agressividade, isolamento, inclusive suicídios.
A Puberdade Precoce Central ou Verdadeira é aquela que tem origem no Sistema Nervoso Central (SNC), resultante da ativação prematura do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. Se, por outro lado, o quadro de puberdade precoce ocorre por aumento da secreção de hormônios sexuais produzidos nas gônadas (ovários) e/ou nas glândulas supra-renais, denomina-se Pseudopuberdade Precoce.
A Puberdade Precoce Central ou Verdadeira é caracterizada pelo desenvolvimento sexual prematuro normal, decorrente do desenvolvimento precoce da função neuro-endócrina cíclica do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. Na expressiva maioria desses casos nenhuma causa pode ser identificada. A idade de inicio, em cerca de 50% dos casos, ocorre aos 6-7 anos mas, em 25% dos casos, pode ocorrer entre dois e seis anos. Antes dos 2 anos aparece em 18% dos casos.
Há ainda, na endocrinologia, a precocidade contra-sexual. Isso ocorre quando há aumento na secreção de androgênios nas meninas, levando a um quadro de virilização.

Adolescência e Puberdade - 1
De todas as reflexões e estudos sobre infância e adolescência, se alguma coisa pode ser mais ou menos consensual é que, crescentemente, as crianças estão mais sozinhas ou mais na convivência com seus pares da rua do que no seio de suas famílias. O pai, a mãe, ou qualquer outra figura de ligação familiar está se tornando rarefeita.
Embora dentro de sua casa, mas distante do convívio doméstico e familiar, o adolescente ou a criança está solitariamente assistindo à tevê, na internet ou está fora de casa, em bandos perambulando pelas ruas, nos shoppings, nos lugares de lazer.
Por outro lado, parece razoável atenuar o peso atribuído à hegemonia da televisão, tendo em mente a redução das oportunidades de convivência e brincadeiras ao ar livre. Isso porque os espaços livres das ruas, antes utilizados pelas crianças e adolescentes para brincadeiras, já não estão mais disponíveis, estão intensamente habitados por carros, prédios, marginais, ladrões. A rua perdeu seu lugar de expressão coletiva dos jogos e das brincadeiras.
Há muitas tentativas de se definir adolescência, embora nem todas as sociedades possuam este conceito. Cada cultura possui um conceito de adolescência, baseando-se sempre nas diferentes idades para definir este período. No Brasil o Estatuto da Criança e do Adolescente define esta fase como característica dos 13 aos 18 anos de idade.
A puberdade tem um aspecto biológico e universal, caracterizada que é pelas modificações visíveis, como por exemplo, o crescimento de pêlos pubianos, auxiliares ou torácicos, o aumento da massa corporal, desenvolvimento das mamas, evolução do pênis, menstruação, etc. Estas mudanças físicas costumam caracterizar a puberdade, que neste caso seria um ato biológico ou da natureza.
Crianças e adolescentes já não são mais os mesmos. Eles participam avidamente do mundo dos adultos e se transformam nos novos convidados da realidade orgástica do consumo e dos prazeres.
As crianças, tendo nascido no seio de uma família e considerados como "pertencendo" a esta família, encontram-se, paradoxalmente, cada vez mais solitários e à mercê de seus pares da rua, da escola e do apelo cultural para que se tornem, rapidamente, adultos esbeltos, ricos, formosos, na moda e plenamente sexualizados.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009



O SUICÍDIO NO ADOLESCENTE
Ainda hoje, infelizmente, em muitos segmentos de nossa cultura repudia-se a responsabilidade pessoal do suicida sobre seu ato, acreditando-se que sua atitude corresponda a um plano pensado e executado com lucidez e arbítrio plenos, em completo descaso intencional e proposital para com a vida.
Essa espécie de ousadia irreverente do suicida incomoda tanto as pessoas que, com freqüência, vemos até no meio médico, pessoas se omitirem ao atendimento de um suicida, assim como, infelizmente, aceitarem a idéia de que “quem quer se matar que se mate”.
Embora a discussão filosófica em torno do suicídio seja extenuante e inconclusiva, do ponto de vista médico a morte por suicídio é tão letal quanto aquela decorrente do infarto do miocárdio e, não obstante, é tão sujeita à abordagem terapêutica quanto esta. Se pensarmos no suicida como uma pessoa embriagada por uma química não alcoólica, mas de neurotransmissores, entenderíamos melhor a possibilidade desse ato ser satisfatoriamente reavaliado quando a pessoa voltar à normalidade psíco-neuro-química.

Em dados publicados pelo Centers for Disease Control and Prevention (Department of Health and Human Services), United States, 1997. MMWR 1998;47 (No. SS-3), pode-se entender que a tentativa de suicídio é mais freqüente em adolescentes femininas (27,1%) que masculinos (15,1%). Também se vê que 20,5% dos jovens examinados tinham considerado seriamente tentar o suicídio nos últimos 12 meses e, destes, 15,7% tinham feito uma plano específico para o suicídio, além disso, 7,7% dos adolescentes pesquisados tentaram o suicídio uma ou mais vezes nos 12 meses que precedem a pesquisa.
Portanto, o tema tem inquestionável relevância
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA - 1
A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.
A incidência de gravidez na adolescência está crescendo e, nos EUA, onde existem boas estatísticas, vê-se que de 1975 a 1989 a porcentagem dos nascimentos de adolescentes grávidas e solteiras aumentou 74,4%. Em 1990, os partos de mães adolescentes representaram 12,5% de todos os nascimentos no país. Lidando com esses números, estima-se que aos 20 anos, 40% das mulheres brancas e 64% de mulheres negras terão experimentado ao menos 1 gravidez nos EUA .
No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70, engravidam hoje em dia (Referência). A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.
A Pesquisa Nacional em Demografia e Saúde, de 1996, mostrou um dado alarmante; 14% das adolescentes já tinhas pelo menos um filho e as jovens mais pobres apresentavam fecundidade dez vezes maior. Entre as garotas grávidas atendidas pelo SUS no período de 1993 a 1998, houve aumento de 31% dos casos de meninas grávidas entre 10 e 14 anos. Nesses cinco anos, 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de abortos clandestinos. Quase três mil na faixa dos 10 a 14 anos.
Segundo Maria Sylvia de Souza Vitalle e Olga Maria Silvério Amâncio, da UNIFESP, quando a atividade sexual tem como resultante a gravidez, gera conseqüências tardias e a longo prazo, tanto para a adolescente quanto para o recém-nascido. A adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. É por isso que alguns autores considerem a gravidez na adolescência como sendo uma das complicações da atividade sexual.
Ainda segundo essas autoras, o contexto familiar tem uma relação direta com a época em que se inicia a atividade sexual. As adolescentes que iniciam vida sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente vêm de famílias cujas mães se assemelharam à essa biografia, ou seja, também iniciaram vida sexual precoce ou engravidaram durante a adolescência.
A sexualidade, no ser humano, possui um longo desenvolvimento e tem seu início desde o nascimento. Trata-se de uma organização que vai se estruturando a partir de fases, desde as pré-genitais até a genital propriamente dita, que é atingida com a maturidade.
O objetivo deste artigo será o de conhecermos um pouco do funcionamento da sexualidade no período da adolescência.
Mesmo que para uma compreensão melhor desse tema pensemos em fases e determinemos faixas de idade ou tendências para certos comportamentos, vale lembrar que cada pessoa tem o seu próprio desenvolvimento, com uma ordem particular e única.
Dois acontecimentos específicos marcam o início da puberdade: nos meninos, a primeira ejaculação, ou polução; nas meninas, a menstruação, e, com as transformações que começam a ocorrer no corpo, tornam-se experiências que provocam intensas emoções, muitas vezes carregadas de angústia e culpa. Mas, ao mesmo tempo, tudo isso é muito desejado e motivo de orgulho, porque são marcos que indicam a saída da infância.
No início da adolescência, na puberdade, por volta dos onze, doze anos, a sexualidade é auto-erótica, ou seja, o jovem está mais voltado para si mesmo, para o seu corpo. E o que prevalece aqui é a masturbação, que não vem acompanhada, necessariamente,de fantasias com um objeto sexual. É uma atividade importante porque proporciona um conhecimento do corpo e das sensações que provêm dele e é também um ensaio para a futura sexualidade heterossexual. Além disso, pode ser usada como descarga de impulsos agressivos e válvula de escape para situações de tensão, frustração e conflito, possibilitando, assim, uma compensação ao sofrimento.
Mesmo em condições mais liberais, o adolescente poderá sentir-se culpado com a prática masturbatória, pois em nossa cultura ela ainda está associada a pecado, a sujeira e a diversos mitos. Mas a masturbação, nessa fase, faz parte do desenvolvimento normal.
Com a intensa excitação, sintomas como medos e fobias podem aparecer.
Também as dores de estômago, de cabeça, as tonturas, roer unhas, gagueira, mexer no cabelo podem ser expressões de conflitos nessa área. Outras ainda são os medos de monstros, ladrões, ou bichos, que deixam o jovem muito assustado. Ao mesmo tempo, há uma atração especial pelos filmes de terror, porque sobre eles pode-se projetar todo o horror e pavor que a explosão da sexualidade e as transformações que estão ocorrendo provocam no adolescente. Entrar em contato com o corpo modificado é algo que quase sempre causa desconforto e estranheza.A sexualidade, no ser humano, possui um longo desenvolvimento e tem seu início desde o nascimento. Trata-se de uma organização que vai se estruturando a partir de fases, desde as pré-genitais até a genital propriamente dita, que é atingida com a maturidade.
O objetivo deste artigo será o de conhecermos um pouco do funcionamento da sexualidade no período da adolescência.
Mesmo que para uma compreensão melhor desse tema pensemos em fases e determinemos faixas de idade ou tendências para certos comportamentos, vale lembrar que cada pessoa tem o seu próprio desenvolvimento, com uma ordem particular e única.
Dois acontecimentos específicos marcam o início da puberdade: nos meninos, a primeira ejaculação, ou polução; nas meninas, a menstruação, e, com as transformações que começam a ocorrer no corpo, tornam-se experiências que provocam intensas emoções, muitas vezes carregadas de angústia e culpa. Mas, ao mesmo tempo, tudo isso é muito desejado e motivo de orgulho, porque são marcos que indicam a saída da infância.
No início da adolescência, na puberdade, por volta dos onze, doze anos, a sexualidade é auto-erótica, ou seja, o jovem está mais voltado para si mesmo, para o seu corpo. E o que prevalece aqui é a masturbação, que não vem acompanhada, necessariamente,de fantasias com um objeto sexual. É uma atividade importante porque proporciona um conhecimento do corpo e das sensações que provêm dele e é também um ensaio para a futura sexualidade heterossexual. Além disso, pode ser usada como descarga de impulsos agressivos e válvula de escape para situações de tensão, frustração e conflito, possibilitando, assim, uma compensação ao sofrimento.
Mesmo em condições mais liberais, o adolescente poderá sentir-se culpado com a prática masturbatória, pois em nossa cultura ela ainda está associada a pecado, a sujeira e a diversos mitos. Mas a masturbação, nessa fase, faz parte do desenvolvimento normal.
Com a intensa excitação, sintomas como medos e fobias podem aparecer.
Também as dores de estômago, de cabeça, as tonturas, roer unhas, gagueira, mexer no cabelo podem ser expressões de conflitos nessa área. Outras ainda são os medos de monstros, ladrões, ou bichos, que deixam o jovem muito assustado. Ao mesmo tempo, há uma atração especial pelos filmes de terror, porque sobre eles pode-se projetar todo o horror e pavor que a explosão da sexualidade e as transformações que estão ocorrendo provocam no adolescente. Entrar em contato com o corpo modificado é algo que quase sempre causa desconforto e estranheza.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao contacto com as drogas devido ao ambiente em que estão inseridos, companhias erradas. A isso, acrescente-se a frequente ausência dos pais que assim criam condições favoráveis para que os filhos adolescentes se sintam livres para aventuras deste tipo, sem pensar muito nas consequências que isso lhes trará para a vida. Nesta fase da vida, eles afirmam a sua personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e temperamento contribuem para o surgimento de novos e difíceis problemas e procuram nas drogas uma saída para estes problemas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), "droga é toda a substância que, introduzida em um organismo vivo, pode modificar uma ou mais de suas funções". É compreendida também como o nome genérico de substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que podem causar danos físicos e psicológicos a quem as consume. Seu uso constante pode levar à mudança de comportamento e à criação de uma dependência, um desejo compulsivo de usar a droga habitualmente, ao mesmo tempo que o consumidor passa a apresentar problemas orgânicos decorrentes de sua falta.
Quem poderá entender as atitudes que um adolescente tem? Nem nós mesmos que somos mais experientes podemos avaliar, isso porque sempre vamos dizer, na minha época não era assim.
Eles estão mais interados em tudo que diz respeito a Internet, pois vivem pesquisando, assistem TV, jogos eletrônicos, sabem tudo a respeito, daí se transformam em fonte de informações.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O que é adolescencia?

É um período de transição onde o jóvem tem muitas dúvidas que precisam ser esclarecidas.Essas dúvidas se não retiradas podem fazer com que esses adolescentes tenham idéias distorcidas sobre muitos tipos de situação.A principal arma contra a rebeldia dos adolescentes é o dialogo,ou seja,conversas abertas sobre suas dúvidas e uma discussão positiva sobre as suas opiniões.

terça-feira, 3 de novembro de 2009